Resenha de Livro
Curso de Formação em Terapia Relacional Sistêmica
Psicóloga Solange Maria Rosset

 

Nome do Livro:

Cada um se deita na cama que faz

 

Autor do Livro:

Nathalie de Salzmann de Etievan

 

Editora, ano de publicação:

Horus, 2000

 

Relação dos capítulos

Primeira parte: O que nos separa

Segunda parte: O que poderia unir-nos

Terceira parte: O sexo

Quarta parte: O amor

Quinta parte: Exercícios para casais

 

Apanhado resumido sobre cada capítulo

Introdução

O homem não é um ser harmônico. O ser humano é constituído de partes; corpo, mente, sentimento, sexo e instinto. Para se desenvolver uma relação harmoniosa em um casal é necessário que estas partes se cominiquem. Mas, e se um tem o intelectual dominante e o outro o sentimento? Como desenvolver uma relação harmoniosa? Aquilo que une e o que afasta o casal é que será tratado neste livro.

Primeira parte: O que nos separa

•  Aspectos negativos da vida moderna

Como lidar com as dificuldades da vida moderna? O mundo apresenta aspectos negativos - agressões, dificuldades econômicas financeiras, medo dificuldades familiares - o negativo SEMPRE. E não nos desligamos disto quase nunca, pois para descansar vemos tv, lemos, e com isto apenas aumentamos o grau de tensão, que geralmente descarregamos em casa, na família.

•  O direito à felicidade

No relacionamento de um casal, um sempre acha que o outro deve fazê-lo feliz. Isto é um egoísmo multiplicado por dois. So temos direitos e não deveres? Esta é uma visão medíocre e normalmente espera-se do outro o que não se tem para dar. A única coisa clara dentro da relação é tomar, receber. Porém, para poder receber temos também que dar. Sem dar e receber não existe comunicação nem felicidades possíveis. Felicidade é quando partilhamos algo.

•  Natureza diferentes

Não recebemos uma educação para compreender as diferenças de natureza do homem e da mulher. Em cada um habita a feminilidade e a masculinidade que nos permite a compreensão do outro.Mas para compreender o outro necessito conhecer-me.

•  Falta de comunicação

Não nos comunicamos verdadeiramente. A própria falta de conhecimento da natureza do homem e da mulher não nos ajuda. As dificuldades aparecem em função de que nossos interesses são diferentes, e não escuto, não olho, apenas ouço ou enxergo, o que é muito diferente. Quando exponho minhas idéias não estou preocupado com a percepção que o outro terá. Vem apenas a idéia, não acompanhada de um sentimento , por exemplo. A comunicação entre dois seres que vive cada qual em sua esfera de interesses, - esferas que estão uma ao lado da outra, porem sem tocar-se - leva a uma separação, sem que nunca tenha havido realmente uma comunicação entre ambos.

•  A ausência de uma educação do sentimento

A criança recebe quando pequena o colo dos pais, e a medida que cresce, esta aproximação vai desaparecendo. Recebe a educação muito mais para o intelecto do que para o emocional, o que a deixa sem controle de seus sentimentos. Ninguém, pode dar o que não recebeu. Deve-se incentivar a demonstração de sentimento da criança, mesmo os negativos, pois esta é a forma de aprendizagem de que o mesmo sentimento que é dado, será igualmente recebido.

•  As imagens

Quando crianças formamos a imagem de um herói e, quando encontramos um parceiro, logo decepcionamos. É neste momento que deveríamos parar e dedicarmos nosso tempo para conhecer realmente este ser que está ao nosso lado. Relacionamentos acontecem de um ser para outro ser... e não de uma imagem para outra imagem.

Relacionar-se é um assunto nosso, não se trata do outro, trata-se de mim. Se me conheço posso compreender um pouco melhor o outro.

•  Preguiça

A preguiça e a passividade são costumes que temos desde a infância para rechaçar a dor que sentimentos ao reconhecer a nossa realidade. É necessário vontade e atenção para alcançar um objetivo, mas diante de uma pequena dificuldade o que aparece é a preguiça e a passividade. Estas são incentivadas na justificativa de um dia a dia exaustivo, onde me acomodo nas desculpas de que estou cansado e por isto, nada mais preciso fazer.

•  O desejo de dominar o outro

Esta é uma dificuldade onde, a partir de Dom Inio do outro, acaba aparecendo o desprezo. Diante de um quadro de domínio do parceiro, um relacionamento não pode ser bom nem positivo.

•  O sentimento de propriedade

A exigência de posturas do companheiro (não trabalhe fora, não coloque esta roupa, etc...) leva a escravidão. Precisamos compreender que devemos deixar o outro livre. É porque ser humano para crescer precisa interiormente de liberdade, precisa poder equivocar-se. Através do erro é que vislumbramos a necessidade de aprender coisas novas. As crianças são abertas e generosas, os adultos é que ensinam a ser egoístas.

O casal precisa de generosidade mútua, não se fechar uma ao outro. Se não tenho este treino quando menor, como vou fazer a abertura para meu companheiro? Como terei respeito para com ele? Ser livre é não ser escravo do egoísmo.

•  Pretender ser o que não somos

A falta de contato físico dos pais com a criança não a faz entender que a amamos. A partir daí, nasce nela o sentimento de menos valia, de insegurança. Para se relacionar com o mundo, aprende a usar máscaras de acordo com a necessidade de outro, e sem a expressão do verdadeiro sentimento. Para tirar as máscaras é necessário primeiro ver a que usamos. Existe a preocupação de que ao tirar a máscara o casamento acabe, ou que o outro não agirá com reciprocidade. Porém a autora diz que se retiramos a máscara para conseguir algo, o esforço será inútil. Mas se agirmos com sinceridade ( e pagarmos o preço) o outro automaticamente se sentirá mais livre para retirar suas máscaras. Caso isto não aconteça a relação precisará ser revista, pois seus esforços não foram valorizados ou a pessoa que o ama, não o ama. Ama sim uma imagem falsa, que não lhe corresponde.

•  O rancor acumulado

Ser criticado gera rancor e são acumulados a cada vez que se repete. Se não aprendo a receber a crítica e avaliá-la, ver o que toca, o que é verdade, e modificar-me em cima disto, não haverá transformação. Aceitar a verdade, porque ela dói, me transforma me dá a oportunidade de mudar, de me responsabilizar pelas minhas atitudes. A verdade presente numa relação só fortalece-a.

•  O nascimento de uma criança

A mulher participa por nove meses da gestação, o homem não... de repente aparece uma terceira pessoa na relação do casal. Para compartilhar e estreitar a relação do pai X bebe, a mãe deve introduzi-lo na nova situação que envolve o bebe, por exemplo: Trocá-lo, fazer mamadeiras, dar banho etc...

•  O ciúme

Debilidade escravizadora, onde perde-se o controle e nasce o ódio. Tenho poder sobre o outro e não tenho poder sobre mim mesmo. Falta confiança na minha capacidade de manter o outro comigo. Aceitar a insegurança que tenho é o primeiro passo para libertar-me dela.

•  Infidelidade

Relaciona neste item dois tipos de infidelidade: a física e a emocional. Menciona também a diferença entre a natureza masculina e a feminina.

O homem em sua natureza masculina tem a relação sexual como uma forma de esvaziamento. Já a mulher, numa relação, é movida pelo sentimento. O que separa o casal é a infidelidade do sentimento. A infidelidade feminina é diferente do homem, porque a mulher esta sensibilizada em seu sentimento, se envolve mais, inclusive na relação física. É necessário compreender que o homem está totalmente identificado com seu próprio sexo, enquanto a mulher não. Diante de dificuldades fisiológicas a este respeito, o homem perde a vontade de viver, enquanto a mulher está mais identificada com o sentimento, por isto perde algo de si quando se envolve com outro parceiro.

No casal, cada um deve fazer seus esforços para melhorar a relação com mútua constância , carinho e compreensão. O outro também se abrirá diante disto.

•  Sentimentalismo

Não fomos educados para falar dos nossos sentimentos. O que usamos é o sentimentalismo que é mais leve, mais superficial, mais exagerado. Confundimos sentimento com sentimentalismo, e isto não dá ao outro o amor que ele espera de mim. No casal o sentimentalismo é usado para conseguir coisas e isto nos separa.

•  O machismo e o feminismo

A natureza do homem e da mulher são diferentes porém complementares. A educação não nos trás isto, mas sim acentua as diferenças, o que leva a desencontros. Cada um vive no seu próprio mundo.

Os exageros aparece no masculino como "tudo pode" e no feminino a "submissão" . Como conseqüência , não nos unimos. O que ocorre é a separação. Num casal, o submisso perde seu valor e o autoritário também. O machismo é próprio de quem é inseguro. Homens e mulheres verdadeiros não precisam provar nada à ninguëm, a não ser a si mesmos. A necessidade de dominar-se vem acompanhada da necessidade de liberdade.

A meta humana deveria ser um ser responsável: nem tão livre como um pássaro, nem tão pouco como um escravo. É preciso pagar o preço e encontrar o meio termo.

Tudo está relacionado a forma como me relaciono com a feminilidade ou com a masculinidade. Se ocupo o meu lugar passa a existir complementariedade própria entre o um homem e a uma mulher.

17 - Egoísmo

Esta palavra quer dizer "amor excessivo e exclusivo de si" e implica em subordinação de outrem ao seu próprio. Numa relação com egoísmo faz com que a comunicação do casal seja de egoísmo e não de pessoa para pessoa.

•  - Rotina

A rotina é um hábito que mata a relação de um casal. Porém , ela é cômoda, não nos exige e ainda escraviza o outro. A relação caba convertendo-se em um objeto que sempre está no mesmo lugar, da mesma maneira, acumulando poeira. Todo ser humano necessita de coisas excitantes, de movimento em sua vida, e quando não se tem em casa , vai buscá-la fora.

•  - O medo

O medo é como um gaz paralizante que nos impede de viver coisas em nossas vidas. O medo, na maioria das vezes é originado e sustentado pela imaginação.

 

Segunda parte: O que poderia unir-nos

Segunda parte: O que poderia nos unir

•  A busca de um sentimento de melhor qualidade

O primeiro passo para busca de um sentimento de melhor qualidade é um estudo sério das nossas falhas e reclamações, pois no relacionamento elas são usadas contra o outro. No casal é necessário redescobrir as qualidades um do outro e tê-las como referência positiva para recorrer de vez em quando. O masculino e o feminino são complementares, mas como tudo está misturado ( idéias, imagens) ambos igualam-se e a falta de um sentimento mais puro, mais verdadeiro afasta o casl. É necessário me questionar e ver o que entrego ao outro, o que a mente faz enquanto o corpo de entrega?

•  Aprender a abrir-se

Uma das coisas mais positivas que posso fazer é o esforço para falar, para comunicar-me com o outro. Para isto é necessário um movimento interior: abrir.

O primeiro passo é apenas olhar o outro sem transmitir nada. Outro passo para abrir-me é deixar de usar o álibi que o meu tentar depende do outro. Só conheço o outro conhecendo-me, abrindo meu coração para as minhas verdades. Se nego esta abertura e a relação mais profunda se faz de coração para coração... como estabeleço algo? O coração está fechado devido a tantas mentiras, e só demonstrando a boa fé de olhar para nós mesmos, é que ele se abrirá e poderá ver nascer um sentimento verdadeiro. Então poderei dar e receber.

•  Aprender a comunicar-se

A comunicação é indispensável ao casal. Comunicar-se é estabelecer um vínculo com o outro, que é diferente de colocá-lo a par dos acontecimentos. É indispensável comunicar ao outro o que me faz falta, quanto o aprecio, ou quanto me feriu sua atitude. Se me manisfesto dou a oportunidade ao meu sentimento de expressar-se livremente. Ao perceber que posso, e que , cada vez que tento, posso fazer melhor. Este tentar une o casal. Quando o casal consegue manter esse caminho aberto, existe uma comunicação, com ou sem palavras, e isto promove uma intimidade profunda e ambos se transformam.

•  Dar atenção

Se dou atenção à alguém, estou dando algo que é meu e muito precioso: tempo, sentimento, energia, algo de valor. Quando entre dois seres há um sentimento que flui livremente é possível transferir este sentir para os filhos e a família ao redor.

Todos nós temos em comum a possibilidade de manifestar um sentimento positivo, mas acreditamos que ele nos chega de fora. No entanto este sentimento está dentro de nós.

•  O esforço

Constrói-se algo em um casamento, mas algo que não satisfaz, que não dá resultados positivos. Diante disto temos que recomeçar para reconstruir algo mais consistente. Isto não se faz em cinco minutos. Velhos hábitos, sentimentos ausentes, idéias pre concebidas, teremos de opor esforços, pensamentos, sentimentos; um caminho em direção ao outro com menos egoísmo. Devo tratar até que meu coração sinta que tocou o outro; de várias maneiras, de várias formas, e é exatamente então, quando é muito difícil e persisto, que pode mudar.

•  Pensar no outro

O que fortalece a relação é um pensar positivo, sem deixar que as interferências altere nosso objetivo. Existe uma necessidade de dar tudo de maneira generosa , onde o outro será ajudado para ficar mais tranquilo e mais aberto. O pensar seriamente nos leva a uma pergunta e abre na verade o problema. Aí poderemos traçar nossos objetivos.

•  estar disponível

No casamento, estar realmente disponível é algo que tem valor e auxilia a construção de uma relação forte. Mas sempre existe o egoísmo e a preguiça que se interpõe ao desejo ( nem tão forte, nem tão concreto) de ser tudo ao meu companheiro. Somente sendo TUDO é que não sobrará vontade nem necessidade de buscar fora da relação algo que complemente.

•  Conhecer o que somos

Saber quem eu sou exige esforços, somos uma multiplicidade de pessoas: a que está interessada em fazer esforços, a comodista, a inteligente... mas quem sou realmente?

Tudo acontece por si, só se desfaz por sí também. A vontade é necessária para saber quem sou.

•  Entrega total

Para haver entrega total devo me conhecer. Quando solteira tenho uma meta e ao casar, vejo que existe uma meta comum, mas que não vem de encontro a meta do casal.

Quando nos resguardamos por medo, menosprezo, ou por não saber, estamos escravizados. Se nos entregamos totalmente liberamos todos esses medos e nos sentimos bem.

•  Confiança

Sentir confiança em uma pessoa e receber confiança dela é algo positivo. Somente uma posição imparcial pode estabelecer confiança.

•  Desejo de ser felizes

Pensamos nos relacionar mais frequentemente com a necessidade de sermos reconhecidos e aceitos tal como somos, de amar e ser amado. Esse contato será como um guia para nos abrirmos ao outro e vice-versa. A medida que me ocupo com coisas materiais me afsto da possibilidade de fazer esforços, e de me aproximar da felicidade.

•  A educação das crianças

Cada casal tem sua história, sua educação recebida, porém o casal necessita conversar para se Ter um denominador comum. Se isto ocorre, a tendência é que os pais empurrem à escola a responsabilidade da educação dos filhos. Na verdade é melhor equivocar-se fazendo, do que não fazer nada. Educar é dificil, porque a pessoa tem que por em prática o que ela diz que tem que ser feito. O essencial seria educar a sua atenção e educá-la de forma equilibrada. Crianças inseguras, o são por falta de amor e atenção. Ao suprí-la disto, a insegurança cede lugar a um ser mais feliz. O mesmo vale para a agressividade. A criança deve ser castigada por seus erros, e cabe aos pais deixar muito claro que "eu gosto de você, mas não gosto do que você fez." Pais separados tende a delegar ao outro da educação dos filhos, porque são egoístas, estão preocupados e centrados em si mesmos, deixando as crianças de lado. Elas sentem o egoísmo, sefrem e concluem que há pouco amor para elas.

•  Ser práticos

A abordagem é estar atento, aberto e disponível a vida a dois, nos seguintes pontos:

•  Sair dos hábitos

•  Praticar um gesto presenteando

•  Expressar sentimento

•  Organizar os filhos para quando os pais chegam em casa,

•  Ao falar de coisas difíceis, preparar-se estando tranquilos e não fazer acusações

•  Manter um interesse individual por cada um

•  Ver o que é bom para o casal, independente das convenções sociais.

 

Terceira parte: O sexo

Existe uma diferença na concepção de sexo para homem e para mulher. A começar pela educação recebida, onde o homem tudo pode e para a mulher significa procriação e sentimento. O homem se identifica com seu sexo, pois isto é tudo para ele. Já para a mulher está relacionado ao sentimento. Para ela , sexo não está sozinho, está ligado a ser amada, ter filhos etc...

A educação das crianças precisa ser natural e simples. Falar com os filhos sobre tudo - também de sexo - tal como compreende dá uma abertura e confiança. O sexo permissivo leva apenas ao gozo. Não cultiva-se o carinho, as necessidade do outro. Um casal deve compreender que deve abrir-se para sentir suas próprias necessidades, cada qual com a sua e depois, as do outro. Devem também perceber e abrir-se para seu desconhecimento como forma de estudar juntos, pesquisar, experimentar, etc... É necessário cada um conhecer-se bem, saber quais são suas zonas erógenas, para poder trocar com seu par. No sexo o casal deve abandonar a rotina e não Ter medo de ensaiar. Se ambos aceitam que não sabem, podem aprender juntos, escutando, com sentimento de carinho e de respeito pelo outro.

Quarta parte: O amor

A autora afirma que não sabemos o que é o amor. Mistura-se com atração sexual, necessidade de carinho, sentimentalismo. Ou uma idéia uma imagem, um ideal, ou uma atração, não reconhecendo o que ele é.

Segundo ela, o amor é uma maneira consciente e voluntária em direção ao outro. É uma ação feita a dois, com respeito, interesse, honestidade e carinho. Ë totalmente livre de egoísmo, é nobre é generoso. A existência do amor pressupõe uma vida emocional ativa e profunda. Ela afirma que não temos acesso a esta parte. Para termos acesso precisamos fazer uma abertura traves de uma aproximação dessa parte minha, com humildade, tranquilidade e paciência. Como não existe uma abertura interior para o sentimento, não conseguimos abri-lo para outra pessoa. Os sentimentos negativos aparecem com muita facilidade e se interpõe ao positivo. Atualmente não nos detemos em nada, a atenção está dispersa e nos esgota. A vida a dois requer constância, desejo e necessidade de abrir-se ao outro. Na verdade, ela afirma, precisamos pagar para termos uma relação de qualidade. Abrir mão da preguiça e do comodismo. A autora afirma que com este fechamento que temos para o sentimento, não podemos receber ninguém neste lugar confuso, negativo. É necessário "arrumar a casa", pegar o preço para isto. Ela propõe um exercício para entrar em contato com o sentimento, onde deveria-se Ter persistência diária na visualização de uma pessoa, e o próprio sentimento, vislumbrando através disto, o fortalecimento de um sentimento real.

 

Quinta parte: Exercícios para casais

Nesta parte sugere-se uma sucessão de 19 exercícios, que deverão ser desenvolvidos todos os dias, durante 5 minutos, com duração de 2 semanas cada um, em média.

O objetivo é criar um espaço real para o casal, criar o respeito, o companheirismo e a cumplicidade.

Se feito com constância e seriedade, a autora afirma que pode-se perceber a mudança no relacionamento do casal.

Exercícios:

•  Olhar para o outro

•  Sentir o rosto

•  De costas

•  Fazer algo juntos

•  Sentir a mão

•  As almofadas

•  Olhar-se

•  Aprender a expressar o negativo

•  Os ombros

•  Pensar positivo

•  Preparar o encontro

•  Sentir as costas

•  Papéis diferentes

•  O que falta no casamento?

•  Dar-se as mãos

•  O que espero do outro?

•  Atuar

•  Fazer algo para o outro

•  Pedir ajuda

 

Apreciação pessoal sobre o livro

O foco da autora deste livro é trazer a responsabilidade do sucesso ou não de um relacionamento para sí.

A ênfase é direcionada para um tratar individual, uma compreensão das diferenças do homem e da mulher, e de como pode-se empenhar atenção na busca da complementaridade.

É bastante pertinente quando relaciona as dificuldades do mundo atual, e como elas interferem nos relacionamentos. As sugestões de como se lidar com as dificuldades estão totalmente baseadas no auto conhecimento e no respeito ao outro.

A sensação que fica é que todos temos potência para ter uma vontade própria, e não estar simplesmente disponível aos acasos da vida para encontros e desencontros.

O livro é um chamado para olhar para si.

 

Nome do autor da resenha e data: Tais Fittipaldi Bergstein - dezembro 2003.