Resenha de Livro |
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Nome do Livro: |
Pescando barracudas - pragmática sistêmica breve |
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Autor do Livro: |
Joel S. Bergman |
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Editora, ano de publicação: |
Editora Artes Médicas - 1996 |
Relação dos capítulos
Selecionado Famílias Resistentes
Capturando as Famílias
Formulando Hipótese Clínicas
O Uso e o Abuso da Equipes
Vítimas, Matadores e franco-atiradores
Alguns Rituais e Metáforas Favoritas
Mantendo-se à Tona em Águas Perigosas
Permanecendo Vivo como Terapeuta
Apanhado resumido sobre cada capítulo
Selecionado Famílias Resistentes: é uma das questões presentes na prática clínica, a presença de famílias que vêm à terapia com um baixo nível de ansiedade ou com muitas resistências, o que dificulta as mudanças que poderiam ocorrer, cabe ao terapeuta fazendo uso de intervenções ou tarefas paradoxais diminuir as resistências, o que dificulta as mudanças que poderiam ocorrer, cabe ao terapeuta fazendo uso das intervenções ou tarefas paradoxais diminuir as resistências para dar início ao tratamento.
Capturando as Famílias: as prescrições feitas às famílias resistentes levam a possíveis mudanças e o terapeuta deve, antes de iniciar o tratamento, diminuir as resistências através da proposta de desafios, intrigas e reenquadramentos, procurando usar as resistências trazidas ao seu favor, deixando claro que o sintoma apresentado está protegendo alguém do sistema. O terapeuta precisa fazer a leitura digital e analógica do que a família mostra que nem sempre é o que ela ????.
Formulando Hipótese Clínicas: fazendo uso de perguntas e suposições a partir de informações sistêmicas o terapeuta torna-se capaz de formular hipóteses sobre o sintoma apresentado pela família. Através das intervenções feitas durante o tratamento ele poderá confirmar ou refutar sua hipótese. Com uma hipótese elaborada o terapeuta estabelece objetivos claros sem muitas abstrações daquilo que realmente a família espera, é necessário ter clareza que a mudança também tem aspectos negativos.
O Uso e o Abuso das Equipes: retrata a importância que as equipes podem ter na evolução de um tratamento, como pode influenciar nas intervenções do terapeuta quando este está "empacado", além das fraquezas que isto pode representar quando a dinâmica entre o terapeuta e a equipe não está boa.
Vítimas, matadores e franco-atiradores: mostra algumas estratégias de como as pessoas que se colocam com vítimas podem sair dessa posição, através de um bom reenquadramento elas percebem como pode ser a mudança, para romper o ciclo pode-se informar o casal, por exemplo, que ambos são vítimas nessa "dança conjugal".
Alguns Rituais e Metáforas Favoritas: o ator vê os sintomas como metáforas e assim ele as utiliza para agir contra o sintoma, a apresentação de rituais também faz parte da sua forma de manejo e são apresentados neste capítulo diversas situações em que foram utilizados metáforas e rituais.
Mantendo-se à Tona em Águas Perigosas: abrange as questões envolvidas quando o terapeuta está ansioso, como em caos de suicídio, o que fazer e de que maneira envolver a família. Algumas maneiras que o autor encontrou para diminuir a ansiedade do terapeuta foram apresentadas: vigilância do suicídio, pagamento antecipado das sessões, pedir para que a família contrate segurança no caso da possibilidade de violência entre outras.
Permanecendo Vivo como Terapeuta: para manter-se vivo ele apresenta algumas idéias como variar o tempo de intervalo das sessões, tentando evitar que as famílias imobilizem os terapeutas e fazer uso do bom humor, metáfora, rituais, etc.
Apreciação pessoal sobre o livro
Trata-se de uma excelente obra que apresenta muitas técnicas, com diferentes formas de trabalhar, e as influências trazidas pelos grupos de Milão e Palo Alto. Além de delimitar a Terapia Sistêmica de uma forma breve e o histórico que o faz chegar a esta teoria, mostrando o trabalho com famílias resistentes e o uso que ele faz do bom humor.
Nome do autor da resenha e data: Psicóloga Daniela Peixer Neves. Setembro/1998.