Relação dos capítulos

1- CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O VÍNCULO

2- PATOLOGIA DO VÍNCULO

3- VÍNCULO,COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM

4- VÍNCULO RACIONAL E IRRACIONAL

5- VÍNCULO, CAMPOS DE INTERAÇÃO E DE CONDUTA

6- VÍNCULO E IDENTIFICAÇÃO INTROJETIVA E PROJETIVA

7- VÍNCULO E UNIDADE DIALÉTICA DE INTERAÇÃO

8- VÍNCULO DIALÉTICA DA APRENDIZAGEM

9- VÍNCULO E INTERPRETAÇÃO

10- ESQUEMA CONCEITUAL REFERENCIAL E OPERATIVO

11- VÍNCULO E TEORIA DOS TRÊS D (DEPOSITANTE, DEPOSITÁRIO, E DEPOSITADO). PAPEL E “STATUS”

12- VÍNCULO E TERAPIA PSICANALÍTICA

Apanhado resumido sobre cada capítulo

1- CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O VÍNCULO

A loucura dentro dos grupos sociais gera muita ansiedade. A psiquiatria deverá fundamentar seus estudos e considerações nas relações interpessoais, no trabalho de pesquisa social que analise a sociedade, o indivíduo e o grupo sob olhar destas três vértices;psicossocial, sociodinâmico e institucional. Essa psiquiatria poderá ser denominada Psiquiatria do Vínculo.

Podemos pensar o vínculo como normal e patológico. Esse capítulo vai fazer rápidas considerações ao vínculo patológico e as principais psicopatologias e suas interações externas e internas. E ao final deste explicará um pouco o que seria o vínculo normal.

2- PATOLOGIA DO VÍNCULO

Segundo o autor a teoria do vínculo vem sendo usada como instrumento de trabalho na abordagem do paciente psicótico. O vínculo inclui conduta, mais especificamente, a relação com o objeto (interno e externo) e conseqüentemente o terapeuta.

O campo mais importante da psiquiatria é o intrapsíquico, por isso o autor da ênfase neste capítulo ao estudo do vínculo no psicótico.

3- VÍNCULO,COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM

Quando o terapeuta consegue captar o vínculo que o paciente estabelece com ele é a partir daí que ele poderá saber o tipo de relação de objeto e a natureza dos processos internos do paciente. É na transferência, no deslocamento ou na projeção que o terapeuta terá acesso ao mundo interno do paciente.É o vínculo interno diferente em cada um frente ao mesmo objeto que este capítulo vai tratar.

4- VÍNCULO RACIONAL E IRRACIONAL

Racional e irracional se aplica nas psicoterapias à qualidade do vínculo no quanto ele é consciente e inconsciente para o sujeito. Neste capítulo o autor vai abordar como vínculos internos e externos se apresentam na relação psicoterapica.

5- VÍNCULO, CAMPOS DE INTERAÇÃO E DE CONDUTA

A investigação e o estudo da psicologia será a interação do indivíduo com o meio. Essa investigação será orientada por cinco classes principais de dados: 1) contorno, 2) conduta exterior, 3) a vivência, 4) modificações somáticas, 5) produtos da atividade do sujeito. O esquema conceitual referencial e operativo ( E.C.R.O.) capta dados, obtém índices, interpreta e dá a devolutiva para o cliente.

Alguns temas conflitantes serão abordados neste capítulo como: ratificações e retificações da referência interna do analista, antíteses como os conceitos de normal e patológico, consciente e inconsciente, psique e soma, o que é constitucional e adquirido, a relação entre sociedade e o indivíduo e às dimensões da temporalidade.

6- VÍNCULO E IDENTIFICAÇÃO INTROJETIVA E PROJETIVA

Questões como papel e vínculo, identificação projetiva e mais especialmente identificação introjetiva nas psicoses.

7- VÍNCULO E UNIDADE DIALÉTICA DE INTERAÇÃO

Esse capítulo destaca a dificuldade da psicologia em fazer uma eficaz investigação científica posto que analisado e analisando são sujeitos subjetivos.

8- VÍNCULO DIALÉTICA DA APRENDIZAGEM

No setting terapêutico a comunicação entre terapeuta e cliente estará sujeita a uma grande variável de interações. O terapeuta poderá interpretar, traduzir, resignificar etc. Assim o cliente estará ali interagindo ambos estarão efetuando uma troca e um aprendizado mútuo.

9- VÍNCULO E INTERPRETAÇÃO

O capítulo abordará os diferentes métodos operantes em psicologia.

Colocará a psicanálise como uma psicologia introspectiva, sendo a única que trabalha e aporta sobre o latente no indivíduo. As outras seriam psicologias existências e fenomenológicas e estariam mais focadas nos aspectos exteriores na observação e compreensão vivencias.

10- ESQUEMA CONCEITUAL REFERENCIAL E OPERATIVO

Esse capítulo tem o propósito de demonstrar como funciona o E.C.R.O. e trazer à tona as dificuldades que encontram os terapeutasna sua eficaz utilização. Traz a responsabilidade e a cientificidade do trabalho para as mãos do terapeuta.

11- VÍNCULO E TEORIA DOS TRÊS D ( DEPOSITANTE, DEPOSITÁRIO, E DEPOSITADO). PAPEL E “STATUS”

Em grupo ou na relação terapêutica o papel sempre fará parte do jogo relacional. O bom relacionamento se dará quando se assume o papel que o outro nos adjudica. O papel tem função particular que carrega uma categoria particular em nível de função assumindo um status. Status está relacionado com o prestígio. Por isso quando se refere ao vínculo terapeuta e cliente não se deve desconsiderar a relevância da teoria dos três D.

12- VÍNCULO E TERAPIA PSICANALÍTICA

O capítulo tratará dos afetos que envolvem o aprendizado analítico.Afetos referentes às dificuldades que ambos (paciente e analisado)encontram no processo. Traz a questão da ansiedade nos processos neuróticos, angustias, medos, as projeções, as transferências, a comunicação etc.

Propõem um repensar da conduta analítica hoje e uma melhor adaptação à realidade.

Apreciação pessoal sobre o livro

É uma leitura referencial para qualquer profissional da área das psicologias. Posto que nossa profissão (cliente –terapeuta) só se realizará em um bom termo no entendimento de como se dá a relação de vínculo, seja ele bom ou mal.

Acredito que todos profissionais (pelo menos os mais novatos) sofrem muito por ignorar como se dão os vínculos tanto os normais como os patológicos.

Fiquei com vontade de quero mais principalmente em relação ao vínculo patológico.

Nome do autor da resenha e data: PATRÍCIA NASCIMENTO DE ABREU 03/01/2006.