Resenha de Livro
Curso de Formação em Terapia Relacional Sistêmica
Psicóloga Solange Maria Rosset

 

Nome do Livro:

Terapia familiar e de casal

 

Autor do Livro:

Vera L. Lamanno Calil

 

Editora, ano de publicação:

Summus editorial/1987

 

Relação dos capítulos

PARTE I – FAMÍLIA E TERAPIA FAMILIAR

Cap. 1 - O modelo Sistêmico

Cap. 2 - A Terapia Familiar Estrutural

Cap. 3 - A Terapia Estratégica Breve

Cap. 4 - O Grupo de Milão

Cap. 5 - Esquema Comparativo das Terapias Estrutural,

Estratégica Breve e do Grupo de Milão

Cap. 6 - A Abordagem Psicanalítica

Cap. 7 - As Abordagens Psicodinâmicas

PARTE II – CASAMENTO E TERAPIA DE CASAL

Cap. 8 - O Modelo Psicanalítico

Cap. 9 - Breve Descrição sobre Outras Abordagens em

Terapia de Casal

PARTE III – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Cap. 10 - Aplicação de Alguns Conceitos Sistêmicos e Psicanalíticos em Famílias de Adolescentes

Apresentando Distúrbios Psicossomáticos

Cap. 11 - Ortodoxia na Prática da Terapia de Família e De Casal

 

 

Apanhado resumido sobre cada capítulo

Parte I – Família e Terapia Familiar

Cap. 1 - O modelo sistêmico

Princípios básicos: A idéia central dessa escola é ser o “doente”, ou membro sintomático, apenas um representante circunstancial de alguma disfunção no sistema familiar. Enfatiza o distúrbio mental como a expressão de padrões inadequados de interação no interior da família. A terapia Familiar Sistêmica é fundamentada basicamente na Teoria Geral dos Sistemas desenvolvida inicialmente por Von Bertallanfy nos anos 40, segundo ele a família pode ser considerada um sistema aberto, que tende a funcionar como um sistema total. As ações e comportamentos de um membro influenciam e são influenciados pelos comportamentos dos outros.

Destaca primeiramente a idéia de globalidade, ou seja, toda e qualquer parte de um sistema está relacionada de tal modo com as demais partes, que a mudança em numa delas provocará mudanças nas demais, e consequentemente no sistema total. A Segunda propriedade dos sistemas é o conceito de Retroalimentação, a família pode ser encarada como um circuito, dado que o comportamento de cada pessoa afeta e é afetado pelo comportamento da cada uma das outras pessoas.

A família pode, ser vista como um sistema que se autogoverna através, que define quem o que é permitido. Cada família possui organização e estrutura específica dependendo da forma como seus subsistemas interagem entre si e com os outros sistemas. Uma família funcional conta com forte aliança entre os pais, que lidam com seus conflitos através de colaboração e satisfação mútua de suas necessidades. Freqüentemente, em famílias disfuncionais o envolvimento de uma ou mais crianças no conflito marital, serve para distrair a atenção dos pais de um conflito não resolvido.

Teoria da Comunicação elaborada com base em pesquisas por Batson, Jackson foi fundamental para a abordagem Sistêmica. Comunicação tanto simétrica como complementar podem ser encontradas em interações saudáveis, mas podem se tornar rígidas e produzir distúrbios.

Pode-se dizer que Batson e Jackson foram os primeiros a desenvolver conceitos sistêmicos. Jackson em 1959, fundou o Mental Research Institute (MRI), outras importantes figuras fizeram parte do Institute, como Virginia Satir e Haley. Com a morte de Jackson e a saída de Virginia e Haley o Institute teve um declínio no mundo da Terapia Familiar e só voltou a ser reconhecido recentemente na direção de Watzlawick e seus colaboradores. Em 1968, as idéias de Batson e a insatisfação com os resultados de seu trabalho com crianças anoréxicas levaram a Mara Silvini Pallazolli a descartar o pensamento psicanálitico e adotar uma orientação sistêmica. O livro aborda a Escola Estrutural , Estratégica Breve e Grupo de Milão, por acreditar serem as que mais significativamente representaram o pensamento Sistêmico aplicado a família.

Cap. 2 - A terapia familiar estrutural

Sob o ponto de vista estrutural, a terapia consiste em reesquematizar o organização da família com base no modelo normativo proposto por Minuchin. Então a suposição de que o sintoma é um produto de um sistema familiar disfuncional, e que se a organização da família se torna mais normal, o sintoma desaparece automaticamente. O terapeuta estrutural não se preocupa com as peculiaridades do sintoma, sua história e qualquer outro detalhe, está interessado em esmiuçar a maneira pela qual a família se organiza (o pai dessa família é tratado como criança?) e em alterar essa organização para estados mais normativos.

Esta mobilidade terapêutica representa uma orientação familiar que enfatiza as fronteiras que delimitam a família e seus subsistemas e essa qualidade é determinada pelo padrão de interação entre seus membros. É uma seqüência de comportamentos padronizados, de caráter repetitivo, governado por regras que definem quem participa em cada subsistemas e de que maneira ser dá essa participação.

As fronteiras de um sistema familiar são classificadas de aglutinadas e desenganjadas. De modo geral, num sistema aglutinado, as fronteiras são muito difusas, fracas, a diferenciação de seus membros é extremamente pobre, o indivíduo perde-se no sistema. Devido ao extremo envolvimento entre os membros, mudanças no comportamento de um dos membros afeta imediatamente o outro.

Ao passo que nas famílias desenganjadas, caracteriza-se por fronteiras excessivamente rígidas, não há conexões fortes entre os membros, que pouco se relacionam entre si. Os membros da família possuem inclinação para ausência de sentimentos e dificuldade de solicitar ajuda de um dos membros da família. Somente um nível de estresse bastante alto pode reverbera suficientemente forte, para ativar o sistema de ajuda da família.

O terapeuta familiar estrutural apoia tanto a subsistência da individualidade como a da mutualidade, e visa clarificar ou fortalecer fronteiras difusas, ou tornar mais flexível fronteiras rígidas. E cria intervenções com o objetivo de alterar através de ações, e durante a sessão, a organização disfuncional da família.

Cap. 3 - A terapia estratégica breve

Essa abordagem, formulada por Watzlawick e seus colaboradores (1974) do Mental Research Institute de Palo Alto, fundamenta-se na premissa de que vários tipos de problemas trazidos pelo paciente ao terapeuta só persistem se forem mantidos pelo comportamento atual das pessoas que interagem com o paciente. Se a cadeia de interação que mantém o problema for eliminada, o problema desaparecerá.

Esse grupo apresenta alguns princípios gerais como fundamento do corpo teórico e prático: Orientação franca para o sintoma; Os problemas são vistos como dificuldades de interação; Os problemas são vistos como sendo resultado de dificuldades quotidianas não resolvidas; As transições de vida e o ciclo de vida familiar requerem grandes mudanças nos relacionamentos; Os problemas desenvolvem-se através da subênfase nas dificuldades de viver.

O processo terapêutico abrange 4 etapas: Formulação de uma imagem concreta e específica do problema; Estimar qual é o padrão de comportamento que está mantendo o problema; Estimar qual o comportamento levaria à mudança almejada e Intervenção. O enfoque estratégico breve, enfatiza a alteração dos padrões de interação através da prescrição paradoxal.

O que envolve designar uma tarefa, contendo instruções paradoxais para promover tal mudança, que consiste em prescrever comportamentos que aparentemente estão em oposição aos objetivos estabelecidos, mas visam à mudança em direção a eles. A instrução paradoxal é mais freqüentemente utilizada sob a forma de “prescrição de sintoma”, através do aparente encorajamento do comportamento sintomático.

Realça o sintoma como sendo a unidade a ser focada e não a família, não se preocupam em ver toda a família. Para ele a chave da mudança é a arte através do qual poderão reformular a percepção de seus clientes quanto ao contexto de seus comportamentos. A abordagem estratégica breve, trabalha sistematicamente e espera que uma pequena mudança num relacionamento importante na família reverberará no resto do sistema.

Cap.4 - O grupo de Milão

Influenciados pelos pesquisadores e clínicos do Mental Research Intitute e baseando-se na teoria Geral dos Sistemas, Pallazolli e seus colegas enfatizam o paradoxo básico existente nas famílias. Para eles o distanciamento e intimidade entre os membros de uma família dependem de relacionamentos íntimos uns com os outros e de padrões através de interação. Mas esses relacionamentos estão sempre se modificando devido ao desenvolvimento biológico de cada um deles e às influências externas exercidas sobre a família.

Algumas famílias lidam apropriadamente com esses dilemas, outras apresentam-se incertas quanto a mudanças, que são percebidas como uma ameaça aos padrões estáveis de relacionamento. Como resultado da incapacidade de lidar com mudanças, os membros da família se comportam de maneira a limitar crescimento e alterações nos padrões estáveis de interação.

Para o grupo de Milão, o membro sintomático de uma família pode ser ajudado, quando a percepção restrita de seu problema, de si mesmo e dos outros membros é ampliada.

O primeiro contato com a família é feito através do telefone, onde vários dados importantes da família são observados. Antes de cada entrevista, a equipe terapêutica organiza informações existentes sobre a família e formula hipóteses sobre o problema apresentado. A entrevista é utilizada com a finalidade de; obter informações que irão confirmar ou não as hipóteses formuladas; envolver toda a família; e questionar seus membros e os sistemas de valores da família.

O conteúdo das novas informações geralmente tem como objetivo definir claramente os aspectos vagos e obscuros dos relacionamentos entre os membros, ao mesmo tempo, suporta a crença de que o contexto de seus relacionamentos não pode mudar. A intervenção envolve portanto, uma mensagem paradoxal, dirigida a todos os membros da família. Um outro princípio importante é a conotação positiva do comportamento sintomático.

Cap. 5 - Esquema Comparativo das terapias estrutural, estratégica breve e do grupo de milão.

Este capítulo consiste em demonstrar através de um quadro comparativo os conceitos básicos das três principias escolas da terapia familiar sistêmica, tais como: Agente terapêutico, Comunicação, Mudança, Sistemas. Prática, aborda o tempo de intervalo das sessões dentro do ponto de vista das três principais escolas; Estrutura da sessão e a Colheita de dados; Postura do terapeuta e Propiciando mudanças.

Embora cada uma das abordagens enfatize diferentes aspectos de um mesmo material, elas fundamentam-se num mesmo princípio básico, ou seja, na teoria geral dos sistemas. Encontramos muitos pontos em comum entres elas. Assim, o terapeuta familiar estrutural, ao enfatizar a organização familiar, não deixa de levar em consideração os padrões de comunicação estabelecidos pelo sistema, tão relevados pelos estratégicos breve. Por sua vez, o Grupo de Milão, apesar de trabalhar mais fortemente com o dilema da família em relação a mudar/não mudar, necessariamente apoia-se para tanto em conceitos formulados pelas duas outras abordagem.

Cap. 6 - A abordagem Psicanalítica

Ao mesmo tempo em que Gregory Batson nos anos 50, na Califórnia inicia a pesquisa em comunicação, no outro na Inglaterra, a teoria psicanalítica freudiana vinha aumentando seu prestígio e passando por algumas modificações. O indivíduo começa a ser estudado não isoladamente, mas como parte de uma unidade. Inicia-se, a Escola Psicanalítica Britânica, que fundamenta seu corpo teórico nos estudos das relações com o objeto.

Noções Básicas: O estudo da dinâmica familiar envolve duas unidades sociais primarias. A família de origem, através do qual cada um dos cônjuges construi seus padrões de relacionamento, e a família nuclear, através do qual os padrões de relacionamento aprendidos, pelos cônjuges durante a infância e adolescência são repetidos e continuamente desenvolvidos.

Os estudos psicanalíticos distinguem três fases importantes nos primeiros anos de vida do indivíduo, denominadas de fase oral, fase anal e fase fálica. Primeira fase , primeiro ano de vida do bebê, é marcado pelo seu contato com a mãe, que é o primeiro e mais importante relacionamento com o mundo externo. Segunda fase, se estende do primeiro ao terceiro ano de vida, aumenta as habilidades motoras da criança e aumenta a sua capacidade de separação de seus pais, e as funções do terminal intestinal passam a ser prazeroso. Terceira fase, dos três aos seis anos, a capacidade intelectual da criança se desenvolve consideravelmente, seu rol de relacionamentos torna-se maior.

Inversamente à escola sistêmica, essa abordagem enfatiza essencialmente o significado latente dos comportamentos manifestos dos membros da família, os quais podem ser entendidos através do processo de transferência. Terapeutas adeptos dessa escola acreditam que mudanças ocorrem quando, no processo de transferência, o terapeuta tolera as frustrações, medos e necessidades do grupo familiar, assim como as próprias, e ajuda a família a compreender, elaborar e transcender tais sentimentos ao invés de se evadirem dos mesmos.

Cap. 7 - As abordagens Psicodinâmicas

A autora denomina abordagens psicodinâmicas aqueles que associam princípios psicanalíticos aos conceitos sistêmicos. Vários autores podem ser considerados psicodinâmicos, dentre os quais destaco Nathan Ackermann, Murray Bowen, Ivan Bozormenyi-Nagi, James Framo e Carl Whitaker.

Ackermann funda em 1965, o instituto em Nova York, após a sua morte, passa a ser denominado Ackermann Instituto de Terapia Familiar, considerado hoje um dos maiores centros de ensino e pesquisa em terapia familiar. Consegui integrar os conceitos de terapia familiar e os da terapia analítica, tal como formulados por Freud, pois não considerava esses dois métodos como distintos, mas essencialmente complementares.

Murray Bowen foi também um dos primeiros a trabalhar em terapia familiar em 1951. Alguns dos principias postulados propostos por ele são: Escala de diferenciação do Eu, conceito que enfatiza o desenvolvimento emocional do indivíduo. Triangulação, no sistema emocional da família, as tensões se alteram dentro de uma série ordenada de alianças emocionais e rejeições. Massa egóica familiar não diferenciada, é um aglomerado emocional que é estabelecido através do processo contínuo de triangulação, em vários níveis.

Carl Whitaker formulou o que denominou de terapia experiencial, que enfatiza que o terapeuta é pessoa envolvida emocionalmente no processo de terapia e investe em seu próprio crescimento pessoal através desse processo.

A terapia familiar contextual, proposta por Ivan Bozormenyi-Nagi, representa uma tentativa de integração das noções psicanalíticas, existenciais, fenomenológicas e sistêmica. Leva em consideração a luta básica do ser humano para alcançar justiça e integridade.

A abordagem formulada por James Framo, baseia-se nos conceitos da teoria das relações objetais . Para ele, quando o indivíduo retorna no passado, junto com sua família de origem, ele pode lidar com o presente, com seu cônjuge e filhos de modo mais apropriado, tendo em vista que o significado da transferência foi alterada.

Parte II – Casamento e Terapia de Casal

Cap. 8 - o modelo psicanalítico

O modelo “psicanalítico” fundamenta-se basicamente na teoria das relações objetais, na qual a necessidade do sujeito de se relacionar com o objeto ocupa uma posição central. Com base nestes conceitos, a abordagem psicanalítica com casais envolve dois princípios fundamentais: que as motivações que impulsionam os indivíduos a se casarem, estão relacionadas a fatores inconscientes. O segundo princípio é a noção de criatividade e destrutividade no casamento.

Esta abordagem enfatiza que, no casamento, os conflitos intrapsíquicos de cada um dos cônjuges são externalizados. O casamento é considerado um recipiente das duas parte de um todo, dentro do qual cada um dos cônjuges pode interagir tanto criativa como destrutivamente.

Cap. 9 – breve descrição de outras abordagens em terapia de casal

O modelo sistêmico considera o casal como um sistema, ou melhor um subsistema no interior da família. Para esta abordagem, conflitos maritais aparecem quando as regaras implícitas que governam a interação não estão em concordância para ambos os cônjuges.

Terapeutas de casal objetivam melhorar a capacidade dos cônjuges de enviar e receber mensagens, e tendem a prestar atenção às discrepância nas comunicações verbais e não verbais. A abordagem estratégica breve enfatiza a qualidade da comunicação entre os cônjuges, acreditando que os conflitos aparecem quando existe uma comunicação rigidamente simétrica ou complementar e/ou quando o cônjuge está preso em uma vinculação dupla.

Para terapeutas que utilizam técnicas estruturais, em geral a terapia de casal ocorre na fase final da terapia familiar, no caso de ficar claro que o sintoma de um filho, servia para manter conflitos conjugais não resolvidos. O terapeuta pode sugerir que somente os pais compareçam à terapia, quando técnicas estruturais são utilizadas para fortalecer subsistema conjugal e a individualidade dos cônjuges.

Dentre os terapeutas sistêmicos, Virginia Satir (1980) foi, quem mais se deteve na interação marital, enfatizando as capacidades de auto-estima e diferenciação. As técnicas utilizadas por ela visam, clarificar a comunicação entre os cônjuges. Todas as maneiras de abordar terapeuticamente com o casal, possuem um ponto nodal, é sempre parte ativa de um espiral de interação na qual sua conduta é ao mesmo tempo causa e conseqüência das condutas do outro.

Cap. 10 - aplicação de alguns conceitos sistêmicos e psicanalíticos em famílias de adolescentes apresentando distúrbios psicossomáticos

A adolescência é o período evolutivo do ser humano compreendido em média entre as idades de 11 a 24 anos, no qual o indivíduo passa pela fase de transição da infância à vida adulta. De acordo com Aberastury e Knobel, o adolescente, em busca de sua identidade adulta, passa por período turbulento onde comportamentos considerados anormais em outras fases são considerados normais nessa transição.

Podemos dizer que a adolescência envolve profundas e únicas modificações no indivíduo. É uma fase de dessimbiotização para toda família. Fase na qual a família, como um todo, experimenta o conflito de dependência e independência. Os processos de separação e indiferenciação, característicos da adolescência, a ruptura de vínculos simbióticos que desorganizam e desestruturam o sistema familiar.

A doença do adolescente deve ser fonte de mudança em toda a família, mas para que isto ocorra precisamos ficar atentos aos sinais de distúrbios do grupo familiar, emitidos muitas vezes através do seu membro sintomático.

Cap. 11 - ortodoxia na prática da terapia de família e casal

Este capítulo tenta expor o ponto de vista em relação a aplicação das diversas abordagens descritas neste livro. O processo terapêutico em pauta pode ser representado por uma linha contínua entre duas escolas principais: a psicanalítica e a sistêmica.

Ambas as teorias se desenvolvem a partir da insatisfação com a teoria freudiana clássica e com o modelo de reforço descrito pela teoria comportamental. Tantos os postulados sistêmicos como os da teoria das relações objetais possuem concordância mútua à medida que enfatizam padrões de interação e progressiva diferenciação e autonomia.

O processo de terapia envolve, um relacionamento real entre a família e o terapeuta. E é esse relacionamento que fornece uma oportunidade para a família ou casal reconstruir a autonomia e individualidade de seus membros.

 

Apreciação pessoal sobre o livro

É um livro didático, que busca fazer um apanhado histórico da Terapia Familiar Sistêmica e seus precursores. Faz um demonstrativo entre as principais Escolas da Terapia Familiar Sistêmica e seus respectivos representantes, os apresenta de forma clara, com exemplos que facilitam a compreensão e a diferenciação entre as Escolas.

Enfoca as diferenças entre abordagem psicanalítica e a sistêmica, no que diz respeito à terapia de casal. É uma leitura importante de contextualização histórica, onde o profissional tem a oportunidade de rever os fundamentos básicos da Teoria Familiar sistêmica.

 

Nome do autor da resenha e data: Ednara Neves Flores. Maio 2005.